Com o crescimento do setor pecuário no Acre, o governo do Estado, por meio do Instituto de Defesa Agropecuária e Florestal do Acre (Idaf), alerta os produtores sobre a importância de manter as vacinas obrigatórias em dia para garantir a saúde do rebanho e a continuidade das boas vendas da produção.
Até dezembro de 2025 estarão em andamento duas campanhas essenciais para o setor: a vacinação contra a brucelose e a declaração anual de rebanhos. Essas ações são exigidas pelo Programa Nacional de Controle e Erradicação da Brucelose e da Tuberculose Animal (PNCEBT), do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), e visam fortalecer a sanidade animal, além de assegurar a rastreabilidade e a qualidade dos produtos pecuários do Acre.
A brucelose é uma doença bacteriana que ataca principalmente as fêmeas bovinas, podendo causar abortos e afetar significativamente a produtividade do rebanho. A manutenção de um programa de vacinação eficaz é indispensável para garantir a sanidade do rebanho, a sustentabilidade econômica da atividade pecuária e a segurança do consumidor final.
Para Jean Carlos Torres, médico veterinário e coordenador do Programa Estadual de Controle e Erradicação da Brucelose e da Tuberculose Animal (PECEBT), manter o gado vacinado ajuda a prevenir a disseminação da doença.
“Entramos na segunda etapa da campanha de vacinação e precisamos que o produtor tenha consciência da importância desse ato, não só para proteger os animais, mas também as pessoas que trabalham na fazenda e os consumidores, já que a brucelose pode ser transmitida aos humanos. Além disso, a vacinação contribui para o aumento da produtividade, reduzindo perdas e garantindo a qualidade dos produtos de origem animal. Por isso, vacinar é um ato de cuidado com o rebanho, com a saúde pública e com a rentabilidade do negócio rural”, ressalta.
Já a declaração de rebanhos é um procedimento obrigatório que permite ao Idaf manter atualizado o cadastro dos animais em todo o estado, possibilitando o monitoramento, controle e planejamento de ações para a saúde animal e a sanidade agropecuária.
Por meio do cadastro e da atualização constante das informações sobre o número, localização e movimentação dos animais, como bois, búfalos, cavalos, porcos, bodes, ovelhas, carneiros, criação de peixes, galinhas, pintos e colmeias de abelhas, entre outros, o estado consegue detectar precocemente surtos de doenças, além de controlar a entrada e a saída de animais nas propriedades.
Segundo Renan Viana, médico veterinário e coordenador do Programa Estadual de Erradicação e Prevenção da Febre Aftosa (Peefa) do Idaf, a declaração de rebanhos é um procedimento obrigatório e necessário para o órgão estadual de defesa sanitária agropecuária.
“Declarar e manter o cadastro dos rebanhos atualizado é eficaz para termos um panorama real da situação sanitária no estado. Isso permite o monitoramento preciso, o controle efetivo de doenças e o planejamento estratégico de ações de prevenção e combate, protegendo tanto a saúde dos animais quanto a saúde pública”, afirma.
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