O Rio de Janeiro é mundialmente famoso pelas belas praias e por ser a casa do Cristo Redentor, uma das Sete Maravilhas do Mundo. Por essas e outras que o turismo é um dos principais setores econômicos da Cidade Maravilhosa. Mas a economia fluminense não para por aí, ela gira também na movimentação de mercadorias pelos portos do estado, atividade que gera emprego e renda para a cidade e para o país. Para ver de perto essa força, o #MporPeloBrasil visitou, nessa segunda-feira (13), a Companhia Docas do Rio de Janeiro (CDRJ), que administra os portos públicos estratégicos do estado: Rio de Janeiro, Itaguaí, Niterói, Forno e Angra dos Reis.
O Porto do Rio de Janeiro é o principal terminal da capital e é também o responsável pela movimentação de contêineres, granéis, veículos e passageiros, além de apoiar a exploração de petróleo no estado. No primeiro semestre deste ano, o porto operou 8,4 milhões de toneladas, um volume 24,9% superior ao registrado no mesmo período de 2024. As principais altas foram observadas nas cargas conteinerizadas, nos granéis sólidos, nos granéis líquidos e nas cargas gerais.
O superintendente de Planejamento e Desenvolvimento de Negócios do Porto, Eduardo Miguez, conta que Porto do Rio é fundamentalmente um terminal multicargas, com uma variedade que vai desde carga geral a tubos e ao granel sólido, que abastece indústrias de todo o Sudeste, até o terminal de trigo, que é o mais moderno da América Latina.
“Contamos com terminal de veículos e dois terminais de contêineres, todos com infraestrutura de ponta e calado entre os maiores do país. Isso nos permite receber os maiores navios que atracam na costa leste da América do Sul. Toda essa diversidade, que se estende por quase 7 quilômetros de cais linear e inclui o apoio à indústria offshore, é o que torna o Porto do Rio tão importante”, ressaltou o superintendente, esclarecendo ainda que o local se destaca também na geração de mais de cinco mil postos de trabalho.
Áreas de destaque
Entre os destaques da movimentação, está o ferro gusa, que é produzido a partir da redução do minério de ferro superaquecido em altos-fornos e é transformado em barras. O gusa é usado como matéria-prima essencial na produção de aço e de diversos tipos de ferro fundido, material muito empregado em peças complexas, como blocos de motor e componentes de máquinas.
O complexo portuário também se destaca por ter os maiores calados do Sudeste, o que significa que os terminais conseguem permitir a atracação de embarcações maiores e com a maior capacidade de carga, já que tem maior profundidade. Isso é fundamental para a eficiência logística, pois navios grandes transportam mais produtos por viagem, reduzindo os custos operacionais.
Falando em grandes navios, a temporada de cruzeiros começou na última semana. Estão previstas 84 atracações de 28 embarcações, sendo 21 com roteiros internacionais e sete com rotas nacionais. A expectativa inicial é de que 240 mil visitantes passem pelo Terminal de Cruzeiros do Porto do Rio de Janeiro até o fim da temporada, em abril de 2026.
Assessoria Especial de Comunicação Social
Ministério de Portos e Aeroportos