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Luiz Gonzaga celebra liberação da importação de morango do Peru e propõe criação de indústria para fortalecer a produção de farinha em Cruzeiro do Sul

Durante a sessão desta quarta-feira (8), na Assembleia Legislativa do Acre (Aleac), o deputado Luiz Gonzaga (PSDB) comemorou a liberação da entrada...

Redação
Por: Redação Fonte: Aleac
08/10/2025 às 14h08
 Luiz Gonzaga celebra liberação da importação de morango do Peru e propõe criação de indústria para fortalecer a produção de farinha em Cruzeiro do Sul
Foto: Reprodução/Aleac

Durante a sessão desta quarta-feira (8), na Assembleia Legislativa do Acre (Aleac), o deputado Luiz Gonzaga (PSDB) comemorou a liberação da entrada de morango peruano no Acre e no Brasil, resultado de um acordo entre os governos brasileiro e peruano, e defendeu a criação de uma indústria de beneficiamento de farinha em Cruzeiro do Sul como alternativa para preservar a principal tradição produtiva do município.

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O parlamentar relatou que participou de uma reunião em Lima, no Ministério da Agricultura do Peru, ao lado do secretário de Produção e Agronegócio, Assur Mesquita, do secretário de Planejamento, coronel Ricardo Brandão, e do superintendente do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) no Acre, Paulo Trindade.

“Após uma luta e um grande trabalho entre o governo do Estado do Acre e o governo peruano, conseguimos liberar a entrada de morango para o Acre e para o Brasil. O governo brasileiro já cumpriu sua parte, a entrada do morango foi autorizada e já saiu no Diário Oficial. Agora aguardamos que o governo peruano libere a entrada de ovos do Acre no Peru”, explicou Gonzaga.

Segundo o deputado, a medida representa um avanço econômico importante, pois o morango peruano, além de ter alta qualidade e sabor, é vendido a um preço mais acessível.

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“O morango peruano é orgânico, mais doce, maior e muito mais barato que o nosso. Uma caixa de 10 quilos custa 120 soles, o que é um ótimo preço. Isso vai beneficiar também empresas acreanas, como a Carijó, que produz com qualidade e será favorecida com essa liberação”, destacou.

Luiz Gonzaga aproveitou o momento para agradecer ao governo do Estado e ao governo federal, especialmente ao superintendente Paulo Trindade, pela articulação que resultou no acordo bilateral.

“Quero agradecer ao governo do Estado, ao Mapa e ao governo federal, que é representado aqui pelo doutor Paulo Trindade. Graças a Deus, temos uma boa relação entre o governo estadual e a superintendência federal, e isso tem rendido bons resultados para o Acre”, pontuou.

Na segunda parte de sua fala, o deputado voltou a tratar de um tema que considera estratégico para o desenvolvimento regional: a produção de farinha em Cruzeiro do Sul. Gonzaga manifestou preocupação com a redução do interesse dos jovens pela atividade e defendeu investimentos em mecanização e industrialização para garantir a continuidade da tradição.

“Nossos produtores de farinha estão cansados, e os jovens não querem dar prosseguimento a essa produção, que é a cara de Cruzeiro do Sul. Precisamos facilitar o trabalho do agricultor, mecanizar e implantar uma miniindústria ou até uma indústria de farinha, para fortalecer essa cadeia produtiva”, afirmou.

O deputado relatou que já está articulando projetos buscando fontes de financiamento junto ao Banco do Brasil e à Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI).

“Os estudos já estão sendo feitos. Vamos avaliar a melhor forma de garantir que Cruzeiro do Sul mantenha e amplie sua produção. Nossa farinha é considerada a melhor do mundo, e temos mercado, o Nordeste já compra, e podemos alcançar também o Centro-Oeste e o Sul do país. Precisamos apenas produzir mais e manter a qualidade”, disse.

Encerrando seu pronunciamento, Luiz Gonzaga reforçou que a farinha de Cruzeiro do Sul é um patrimônio cultural e econômico do Acre, e que investir na modernização do setor é garantir emprego, renda e o futuro da produção regional.

“Cruzeiro do Sul tem a melhor farinha do mundo, e se temos mercado, temos que trabalhar para aumentar a produção. Essa é a riqueza que representa nossa cidade e nossa gente”, concluiu.

Texto: Mircléia Magalhães/Agência Aleac

Foto: Sérgio Vale

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