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Governo de RO reforça conservação da biodiversidade com monitoramento das tartarugas-da-Amazônia no Parque Estadual Corumbiara

Com o compromisso de reforçar a preservação da biodiversidade amazônica e o fortalecimento das áreas protegidas, o governo de Rondônia realizou, en...

Redação
Por: Redação Fonte: Secom Rondônia
07/10/2025 às 11h33
Governo de RO reforça conservação da biodiversidade com monitoramento das tartarugas-da-Amazônia no Parque Estadual Corumbiara
Além das tartarugas foram registradas outras espécies que utilizam as praias para reprodução

Com o compromisso de reforçar a preservação da biodiversidade amazônica e o fortalecimento das áreas protegidas, o governo de Rondônia realizou, entre os dias 24 de setembro e 7 de outubro o monitoramento das tartarugas-da-Amazônia (Podocnemis expansa) no Parque Estadual Corumbiara, localizado no município de Pimenteiras do Oeste. A ação foi realizada pela Secretaria de Estado do Desenvolvimento Ambiental (Sedam), por meio da Coordenadoria de Unidades de Conservação (CUC), em parceria com o Programa Áreas Protegidas da Amazônia (ARPA) e integra o Projeto Quelônios da Amazônia.

Para o governador de Rondônia, Marcos Rocha a ação fortalece as ações de conservação ambiental e a proteção das espécies amazônicas. “Cada feito realizado pelo governo do estado em prol do meio ambiente reforça o compromisso com o desenvolvimento sustentável e o respeito com a preservação das espécies, garantindo um futuro equilibrado para as próximas gerações”, ressaltou.

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Durante as atividades a equipe técnica realizou a coleta de dados biométricos dos animais
Durante as atividades a equipe técnica realizou a coleta de dados biométricos dos animais

Além das tartarugas, foram registradas outras espécies que utilizam as praias para reprodução, como os tracajás (Podocnemis unifilis) e o talha-mar (Rynchops sp.), uma ave migratória que também deposita seus ovos na região. Durante as atividades, a equipe técnica realizou a coleta de dados biométricos dos animais, como a largura e o comprimento do plastrão (parte inferior do casco), da carapaça e o peso. Após a coleta, cada tartaruga foi identificada com um código individual e devolvida ao seu habitat natural, nas praias da unidade de conservação. O monitoramento também contou com a participação de estudantes do curso de Ciências Biológicas da Universidade Federal de Rondônia (Unir), que realizaram a coleta de amostras de solo e de cascos nas áreas de desova.

De acordo com o coordenador da CUC, Daniel Santos de Souza, os efeitos das mudanças climáticas em 2024 foram evidentes e, em 2025 não foi diferente. “Mesmo com um clima mais úmido, houve atraso significativo na desova das tartarugas, o que pode comprometer a eclosão dos filhotes. Isso ocorre porque o rio Guaporé tende a subir rapidamente, colocando em risco milhares de ovos e filhotes que ainda não emergiram,” explicou.

Segundo o secretário da Sedam, Marco Antônio Lagos o trabalho de monitoramento das tartarugas é essencial para compreender o comportamento das espécies e orientar políticas de conservação mais eficazes. “Além disso, envolver estudantes e pesquisadores reforça a integração entre ciência, gestão ambiental e comunidade e dessa forma fortalecemos as unidades de conservação e promovemos resultados concretos para a biodiversidade,” pontuou

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Fonte
Texto: Adenilson Florentino
Fotos: Arquivo Sedam
Secom - Governo de Rondônia

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