A urgência climática, a necessidade de apoio internacional para proteger a Floresta Amazônica e garantir o desenvolvimento econômico e sustentável da sua população: com pautas claras, o Acre marcou presença nas Nações Unidas nesta quinta-feira, 25, em Nova York, durante a Semana do Clima.
A vice-governadora do Estado, Mailza Assis, liderou a comitiva acreana em uma reunião estratégica com representantes do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud), ao lado do secretário de Meio Ambiente, Leonardo Carvalho; da secretária adjunta Renata Souza; da secretária dos Povos Indígenas, Francisca Arara; e da presidente do Instituto de Mudanças Climáticas (IMC), Jaksilande Araújo.
Do encontro, participaram o secretário-geral assistente do Pnud, Marco Neto; e a chefe do Mercado de Carbono da organização, Letícia Guimarães, que ouviram da delegação acreana a importância de ampliar os mecanismos de cooperação internacional voltados ao desenvolvimento sustentável da Amazônia.
“O Acre tem um histórico de compromisso com o meio ambiente. Estar aqui na ONU, debatendo soluções com líderes globais, reforça nosso papel estratégico na agenda climática e a busca por investimentos sustentáveis que beneficiem tanto o meio ambiente quanto as populações locais”, afirmou Mailza Assis.
Marco Neto reconheceu o pioneirismo do Estado: “O compromisso do Acre com o REDD+ é um exemplo claro de que é possível alinhar conservação ambiental com inclusão social e desenvolvimento econômico. O Pnud está comprometido em apoiar estados que, como o Acre, demonstram liderança e resultados concretos”.
Letícia Guimarães também apontou o Acre como uma referência para outras jurisdições, elogiando sua experiência consolidada em mercados de carbono e instrumentos inovadores de proteção florestal.
A reunião na sede da ONU foi o ponto alto de uma série de compromissos oficiais cumpridos pelo governo do Acre durante a Semana do Clima de Nova York. Ao longo do período, a comitiva acreana participou de fóruns sobre financiamento climático, soluções baseadas na natureza, bioeconomia e protagonismo dos povos indígenas na governança ambiental.
A participação ativa em eventos multilaterais consolidou o papel do Acre como liderança subnacional nas políticas ambientais e abriu portas para novas parcerias estratégicas com organismos internacionais, investidores e redes globais dedicadas à ação climática.
Com essa agenda intensa e produtiva, o Acre reafirma seu protagonismo climático e volta ao Brasil com a missão de transformar os diálogos em ações concretas que garantam justiça climática, valorização da floresta em pé e benefícios reais para as comunidades amazônicas
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