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Foto: Divulgação/Seap
A Secretaria de Administração Penitenciária do Amazonas (Seap) certificou, nesta quinta-feira (18/09), um grupo de 60 internos do Centro de Detenção Provisória de Manaus II (CDPM II) que concluíram cursos profissionalizantes oferecidos dentro da unidade prisional, por meio da empresa terceirizada New Life.
Foram entregues certificados nos cursos de Barbeiro Empreendedor, Primeiros Socorros e Eletrodos Revestidos – Solda, todos com carga horária média de 50 horas/aula, oferecendo aos participantes conhecimentos práticos e específicos para a futura inserção no mercado de trabalho.
Dentre os internos concluintes, estiveram também cidadãos colombianos, que participaram ativamente das formações, demonstrando empenho e interesse em adquirir novas habilidades para o processo de reinserção social.
O curso integra as políticas de ressocialização e qualificação para o trabalho desenvolvidas pela Seap, em parceria com instituições de ensino e entidades do terceiro setor, reforçando o compromisso em oferecer formação cidadã e meios concretos para o exercício de uma atividade laboral digna.
O secretário da Seap, coronel Paulo Cesar, destacou a importância da qualificação no processo de reintegração social. “A certificação simboliza uma oportunidade real de mudança de vida. Ao oferecer capacitação profissional dentro das unidades prisionais, assim o Estado está possibilitando que cada interno tenha condições de recomeçar sua trajetória de forma digna e produtiva”, afirmou o secretário.
A cônsul da Colômbia em Manaus, Sandra Salazar, também acompanhou a cerimônia e ressaltou a relevância da ação. “A certificação representa um marco significativo para o consulado, pois reconhece o esforço das pessoas privadas de liberdade em reaprender uma nova atividade ou se profissionalizar naquilo que já conheciam”. disse Sandra Salazar.
Um dos internos certificados também destacou a importância da oportunidade recebida. “Esse curso abriu novas perspectivas para mim. Agora eu tenho uma profissão que pode me garantir uma vaga no mercado de trabalho quando eu sair daqui. É uma chance de recomeçar e mostrar para minha família que posso seguir um caminho diferente”, projetou o reeducando.
