
Em meio ao cenário de conflito em Jerusalém desencadeado pelo ataque do grupo Hamas, uma caravana religiosa composta por 103 brasileiros liderados pelo pastor Felippe Valadão, da Igreja da Lagoinha, encontra-se em uma situação delicada. O grupo partiu do Brasil no dia 28 de setembro, passando por Dubai, nos Emirados Árabes Unidos, antes de chegar a Israel no dia 2 de outubro. No entanto, a chegada a Jerusalém coincidiu com o início dos ataques, resultando em momentos de desespero.
O pastor Valadão descreveu o ambiente tenso em Jerusalém, onde o som dos foguetes se tornou uma realidade cotidiana. Atualmente hospedados em um hotel na cidade, o grupo aguarda ansiosamente pela repatriação, preenchendo uma lista enviada pela embaixada brasileira em Israel.
A situação se agrava devido à presença de bebês e idosos na caravana, tornando o resgate uma prioridade urgente. O governo do Brasil anunciou o uso de seis aeronaves para repatriar os cidadãos brasileiros na região do conflito, com as primeiras operações programadas para ocorrer entre segunda-feira, 9, e terça-feira, 10.
O clima em Jerusalém é descrito como "de guerra", com a presença visível de soldados e civis armados, e a maioria dos estabelecimentos fechados. O hotel onde a caravana está hospedada impôs restrições, proibindo o uso das áreas de lazer e forçando os hóspedes a permanecerem em seus quartos. O noticiário da guerra domina a televisão, afetando a saúde emocional das pessoas.
Enquanto aguardam o resgate, outra opção para a caravana é esperar até terça-feira, quando está programada a decolagem do voo de retorno originalmente comprado antes do início do conflito. Até o momento, a companhia aérea Emirates não havia cancelado o voo, deixando o grupo ansioso pela promessa de paz que só será alcançada quando estiverem dentro do avião.