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Feira de artesanato na Assembleia Legislativa reforça campanha Agosto Lilás contra o feminicídio

Iniciativa é do gabinete da deputada Edna Sampaio (PT) e terá uma segunda edição nos dias 30 de setembro e 1° de outubro

Redação
Por: Redação Fonte: Assembleia Legislativa - MT
27/08/2025 às 18h33
Feira de artesanato na Assembleia Legislativa reforça campanha Agosto Lilás contra o feminicídio
Foto: Ronaldo Mazza

A Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT) promoveu uma feira com 20 artesãs para chamar atenção sobre a violência contra a mulher, em alusão ao Agosto Lilás. O evento valoriza o trabalho das expositoras e busca estimular a reflexão da sociedade sobre o tema.

Texto gerado pela Alê, nossa inteligência artificial.

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A Assembleia Legislativa de Mato Grosso abriu espaço, nesta quarta-feira (27), para uma feira que reúne cerca de 20 artesãs de Cuiabá, Várzea Grande e Chapada dos Guimarães, em alusão ao Agosto Lilás, mês de enfrentamento à violência contra a mulher. A iniciativa é da deputada Edna Sampaio (PT).

 

Denominado“Mulheres na AL: Agosto Lilás contra o feminicídio”, o evento busca divulgar o trabalho das expositoras e, ao mesmo tempo, chamar atenção para os altos índices de feminicídio no estado, estimulando a reflexão da sociedade sobre o tema.

 

A deputada destacou a importância de valorizar o trabalho das artesãs, que garantem o sustento de suas famílias, e reforçou a necessidade de ampliar a mobilização contra a violência de gênero. “Estamos aqui numa luta que precisa ser abraçada por todas e todos: a luta contra a violência e contra o feminicídio. É muito importante que estejamos unidas em relação a isso. Parabéns a vocês por resistirem em uma atividade econômica tão significativa”, afirmou.

 

A artesãMaria de Lourdes Souza do Nascimento, de Chapada dos Guimarães, trabalha com cabaças, cascas e sementes de ipê verde, além de outros elementos naturais. Para ela, a feira representa um espaço de fortalecimento.
“É fundamental participar desta feira, pois acredito na importância de sermos fortes e independentes. Infelizmente, muitas mulheres ainda enfrentam situações de abuso e tristeza. Precisamos combater essa barbárie. Esta feira nos aproxima da luta contra esses agressores”, destacou.

Foto: Ronaldo Mazza
Foto: Ronaldo Mazza

 

Já a artesãNeide Aparecida Bonassi, de Várzea Grande, encontrou no artesanato uma forma de sustento após ser diagnosticada com câncer. Inspirada no mundo do rock, ela produz peças com materiais rústicos e recicláveis.
“Não sou de postar meus trabalhos nas redes sociais, então a divulgação é no boca a boca. Ir a uma feira, conhecer alguém que compre ou leve meu contato já vale muito a pena. Hoje consigo me manter com esse trabalho, e a divulgação nas feiras tem sido essencial”, disse.

 

A expositoraLiliane de Souza Coury, artesã indígena e integrante da comunidade LGBT, produz joias em contas de vidro que representam a fauna e a flora amazônica. Ela afirma que o artesanato se tornou a principal fonte de renda da família.


“A feira é importante como ponto de escoamento do nosso trabalho, de abertura e de contato com novas pessoas. A deputada Edna acerta muito ao propor a CPI em Mato Grosso, onde os dados são alarmantes. As mulheres indígenas e negras são as mais afetadas por essa política de extermínio de gênero”, ressaltou.

A feira integra a programação doAgosto Lilásna Assembleia Legislativa e se consolida como um espaço de valorização do trabalho feminino aliado à luta contra a violência e o feminicídio em Mato Grosso.

 

A feira voltará a ser realizada nos dias 30 de setembro e 1° de outubro.

 

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