
No segundo dia do conflito entre Israel e o Hamas, a violência atingiu proporções alarmantes. Até o momento, as autoridades contabilizaram pelo menos 920 vítimas fatais, com 600 em Israel, 313 na Faixa de Gaza e 7 na Cisjordânia. O número de feridos é ainda mais impressionante, com milhares de pessoas sofrendo as consequências devastadoras desse conflito.
Neste domingo, explosões na Faixa de Gaza foram relatadas durante a madrugada, intensificando-se ao amanhecer. Além disso, militares israelenses afirmaram que o norte de Israel foi alvo de ataques a partir do Líbano, reivindicados pelo grupo armado Hezbollah em "solidariedade" ao povo palestino. Os alvos incluíram três posições militares israelenses em território disputado pelo Líbano desde 1967.
No sábado, o Hezbollah havia anunciado apoio ao ataque do Hamas contra Israel, resultando em confrontos na fronteira libanesa-israelense. As forças armadas israelenses responderam a esses ataques, alegando que um drone atingiu um posto do Hezbollah.
As forças israelenses continuam executando operações em oito áreas nos arredores da Faixa de Gaza, com um complexo de inteligência do Hamas sendo alvo de bombardeios. O Hamas, por sua vez, declarou que seus integrantes estão envolvidos em "lutas ferozes" dentro de Israel.
🇮🇱🔥🇵🇸: Israel continua a atingir alvos do Hamas pela Faixa de Gaza. pic.twitter.com/lLxM4hz5H3
— ✙ Ukrainu Ðзов 🇺🇦 🇧🇷 🇵🇹 ê‘ê–¦ (@Ukraina8648545) October 8, 2023
O Gabinete de Segurança de Israel oficializou uma declaração de guerra contra o Hamas, permitindo a mobilização de mais reservistas e uma resposta militar intensificada.
Este conflito teve início quando o Hamas lançou um ataque-surpresa contra o território israelita no sábado, considerado um dos maiores ataques dos últimos anos. Israel respondeu com bombardeios na Faixa de Gaza, resultando em um alto número de feridos, com 326 em estado grave.