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Jornada Pedagógica da Escola de Línguas discute pluralidade no ensino e prepara professores para desafios contemporâneos

A Escola Centro de Estudo de Línguas (Esccel), localizada em Rio Branco, realizou, na terça-feira, 5, e quarta, 6, sua Jornada Pedagógica como part...

Redação
Por: Redação Fonte: Secom Acre
06/08/2025 às 17h03
Jornada Pedagógica da Escola de Línguas discute pluralidade no ensino e prepara professores para desafios contemporâneos
Foto: Reprodução/Secom Acre

A Escola Centro de Estudo de Línguas (Esccel), localizada em Rio Branco, realizou, na terça-feira, 5, e quarta, 6, sua Jornada Pedagógica como parte da semana de planejamento do segundo semestre letivo de 2025. A atividade formativa foi conduzida pelo professor Rodrigo de Sousa, mestre em Ensino em Humanidades e Linguagens, da Universidade Federal do Acre (Ufac), campus Floresta, em Cruzeiro do Sul, e reuniu docentes da própria escola e professores do ensino fundamental e médio da rede pública estadual.

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Professores da ESCCEL e da rede estadual durante a Jornada Pedagógica, realizada nos dias 5 e 6, em Rio Branco. Foto: Mardilson Gomes/SEE
Professores da ESCCEL e da rede estadual durante a Jornada Pedagógica, realizada nos dias 5 e 6, em Rio Branco. Foto: Mardilson Gomes/SEE

Com o tema “Tendências que impulsionam a pluralidade no ensino e aprendizagem de línguas”, a jornada reuniu cerca de 40 professores da Esccel e da rede estadual de ensino para discutir práticas educacionais alinhadas às transformações contemporâneas. O encontro ofereceu minicursos nos turnos da manhã e da tarde, realizados nas dependências da própria escola.

A programação também promoveu momentos de interação com as equipes pedagógica, administrativa e a coordenação-geral da instituição, visando ao alinhamento coletivo das práticas docentes frente aos desafios do ensino de línguas no século 21.

De acordo com o coordenador de ensino da Esccel, Charles Sant, a jornada pedagógica é realizada duas vezes ao ano e tem como objetivo manter os educadores atualizados sobre as mudanças no cenário educacional. “A gente sabe que as coisas mudam, e precisamos estar atualizados com as novas tendências, aprimorar nossa metodologia e pensar em como receber e ensinar nossos alunos. Hoje, temos a inteligência artificial e muitos outros recursos que podem tornar as aulas mais eficazes e modernas”, destacou.

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Coordenador de ensino da Esccel, Charles Sant destaca a importância da formação continuada e da atualização pedagógica dos docentes. Foto: Mardilson Gomes/SEE
Coordenador de ensino da Esccel, Charles Sant destaca a importância da formação continuada e da atualização pedagógica dos docentes. Foto: Mardilson Gomes/SEE

A formação enfatizou a valorização da diversidade cultural e linguística presente na sociedade atual, marcada por fluxos migratórios, avanços tecnológicos e contextos multilíngues. A proposta foi criar um espaço de reflexão e troca de experiências voltado à construção de práticas pedagógicas inovadoras, inclusivas e sensíveis à realidade amazônica.

Para a professora Daiany Soares, que atua no ensino de espanhol há dez anos na instituição, a formação contribuiu significativamente para o trabalho em sala de aula. “Nossa sala é bem diversa, e precisamos estar preparados para atender nossos alunos. Essa formação trouxe novidades, principalmente no uso de recursos e metodologias ativas que podem ser aplicadas às três línguas que trabalhamos: inglês, espanhol e Libras”, avaliou.

Com 10 anos de atuação no Centro de Línguas, a professora Daiany Soares compartilha sua experiência e valoriza as metodologias abordadas na formação.
Com 10 anos de atuação no Centro de Línguas, a professora Daiany Soares compartilha sua experiência e valoriza as metodologias abordadas na formação.

Durante os dois dias de encontro, os participantes, entre professores da rede pública e estudantes de graduação em Letras da Ufac (inglês, Libras e espanhol), participaram de práticas, oficinas e debates. Entre os temas abordados, estiveram o uso ético da inteligência artificial (IA) como ferramenta pedagógica, metodologias ativas, dinâmicas interdisciplinares e jogos didáticos, além da integração de contextos locais e amazônicos no processo de ensino e aprendizagem.

Segundo o professor Rodrigo de Sousa, a proposta da oficina foi incentivar o uso prático e reflexivo das línguas, considerando a pluralidade das salas de aula e os impactos das tecnologias na educação. “Discutimos o uso da IA como ferramenta de apoio, não como substituição do professor. Além disso, trabalhamos dinâmicas inclusivas e estratégias que valorizam a diversidade dos alunos e dos profissionais que atuam no ensino de línguas, tanto na Esccel quanto em outras instituições de ensino”, explicou.

Professor Rodrigo de Soussa, da Ufac, conduziu a jornada com foco em metodologias ativas, inclusão e uso ético da inteligência artificial no ensino de línguas. Foto: Mardilson Gomes/SEE
Professor Rodrigo de Soussa, da Ufac, conduziu a jornada com foco em metodologias ativas, inclusão e uso ético da inteligência artificial no ensino de línguas. Foto: Mardilson Gomes/SEE

Com o início das aulas marcado para a próxima segunda-feira, 12, os professores da Esccel encerram a semana de planejamento mais preparados para acolher os novos estudantes e enfrentar os desafios de ensinar línguas em um mundo cada vez mais conectado, multicultural e digital.

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