Fundado em 1987, durante a primeira intifada palestina, o Hamas tem um histórico de reivindicações territoriais na região, incluindo o atual território de Israel, e rejeita qualquer acordo de paz permanente com o Estado judeu, levantando preocupações sobre seu posicionamento antissemita.

O Hamas, conhecido por suas atividades terroristas em Israel e no mundo, surpreendeu muitos quando, após o anúncio do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sobre a vitória de Luiz Inácio Lula da Silva nas eleições de 2022, emitiu uma declaração de parabéns. Este grupo, classificado como terrorista por várias nações, incluindo Israel, Estados Unidos, União Europeia e Reino Unido, é o maior entre os militantes islâmicos palestinos.

A reação do ex-presidente brasileiro Jair Bolsonaro não passou despercebida, repudiando o ataque terrorista do Hamas e expressando seu respeito e admiração pelo povo de Israel. Este posicionamento ressalta as relações históricas entre o Brasil e Israel, que têm laços culturais e religiosos profundos.

- Pelo respeito e admiração ao povo de Israel repudio o ataque terrorista feito pelo Hamas, grupo terrorista que parabenizou Luís Inácio Lula da Silva quando o TSE o anunciou vencedor das eleições de 2022.

- Fundado em 1948, por deliberação da ONU de 1947, em sessão presidida… pic.twitter.com/MN71u3YRmZ

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— Jair M. Bolsonaro (@jairbolsonaro) October 7, 2023

Além disso, é importante destacar as preocupações com os conflitos na região, incluindo as mortes de civis e militares israelenses e os sequestros realizados pelo Hamas na Faixa de Gaza. Para que a paz possa reinar na região, muitos argumentam que é necessário que as lideranças palestinas abandonem o terrorismo e reconheçam o direito de Israel de existir.

A felicitação do Hamas a Lula também levanta questões sobre o envolvimento de grupos extremistas em assuntos políticos internos de outros países. Essa dinâmica complexa tem implicações significativas para as relações internacionais entre o Brasil, Israel e a Palestina, e destaca a necessidade de se abordar essas questões com sensibilidade e diplomacia para buscar soluções pacíficas e duradouras na região.