
Neste sábado, a tensão de décadas entre Israel e Palestina atingiu um novo patamar, com um ataque surpresa do movimento islâmico armado Hamas, desencadeando um conflito que já é considerado um dos maiores enfrentados pelo país em anos.
O ataque, que ocorreu principalmente na parte sul de Israel, viu milhares de foguetes serem lançados. As Forças de Defesa de Israel afirmaram que "vários terroristas infiltraram-se no território israelita a partir da Faixa de Gaza", enquanto o grupo Hamas reivindicou o ataque, anunciando o início de uma grande operação para retomar o território.
Os números são alarmantes, com pelo menos 238 pessoas já mortas, incluindo 40 em Israel e 198 no território palestino, além de milhares de feridos. O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, declarou estado de guerra, lançou a operação "Espadas de Ferro" e convocou reservistas, enfatizando que Israel está determinado a vencer.
Enquanto o conflito se intensifica, a comunidade internacional também está preocupada. O alto comissário das Nações Unidas para os Direitos Humanos, Volker Tierk, apelou ao fim imediato da violência em Gaza, expressando choque com os ataques e destacando a necessidade de proteger os civis.
Este episódio ressalta a complexidade do conflito de longa data entre Israel e Palestina, que se estende desde 1947, com várias tentativas de acordos de paz fracassadas. Agora, a região enfrenta um dos momentos mais tensos e perigosos em anos, com consequências incertas para o futuro.