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Servidores relembram a trajetória e evolução da Assembleia Legislativa de Rondônia

Nos 42 anos da instalação da Alero, trabalhadores com décadas de atuação resgatam os primeiros passos da Casa Legislativa.

Redação
Por: Redação Fonte: ALE-RO
05/08/2025 às 12h02
Servidores relembram a trajetória e evolução da Assembleia Legislativa de Rondônia
Antigo prédio da Alero na década de 80 (Fotos: Arquivo site da ALE/RO)

A instalação da Assembleia Legislativa de Rondônia (Alero), em 1983, marcou um capítulo decisivo na história do então jovem estado. Recém-emancipado da condição de território federal, em 1981, Rondônia dava seus primeiros passos institucionais com a eleição, em 15 de novembro de 1982, dos 24 deputados estaduais responsáveis por legislar e, principalmente, por redigir a primeira Constituição Estadual.

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Divididos entre os dois maiores partidos da época, PDS e PMDB, os parlamentares assumiram, além da função legislativa, a responsabilidade histórica de dar forma à organização político-administrativa do Estado. A estrutura física da Alero, no entanto, não acompanhava a importância da missão.

 

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Carlos Manvailer, atual secretário legislativo da Alero, recorda os desafios daquele início. “Os primeiros deputados estavam imersos em um ambiente totalmente novo. A maioria não tinha experiência legislativa e enfrentava um cenário de improviso, inclusive no espaço físico, que era um prédio adaptado de um antigo hospital. Era um local apertado, sem conforto, sem divisões adequadas e sem espaço para as comissões temáticas funcionarem como deveriam”, destaca.

 

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Foto: Reprodução/ALE-RO
Foto: Reprodução/ALE-RO
Carlos Manvailer secretário legislativo desde 1986 (Fotos: Thyago Lorentz I Secom ALE/RO)

 

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Além das limitações de infraestrutura, havia a ausência completa de recursos tecnológicos. “Tudo era feito manualmente, desde a elaboração de projetos de lei até os trâmites mais simples. Era preciso muita dedicação dos servidores e parlamentares para que o trabalho acontecesse”, relata Manvailer.

 

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Servidores como pilares da construção institucional

 

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Apesar das dificuldades iniciais, o trabalho não parava. Servidores como Auzete de Lurdes Tonello, que atua desde 1986 na Divisão de Comissões, foram fundamentais para o funcionamento da Casa Legislativa em meio a condições adversas.

 

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“Naquela época, os documentos eram datilografados, as atas feitas à mão, e a rotina era extremamente exaustiva. Mas havia um senso coletivo de missão. Éramos poucos, mas muito comprometidos com o trabalho. A Assembleia estava sendo construída por dentro e por fora, e nós fazíamos parte disso”, relembra Auzete.

 

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Foto: Reprodução/ALE-RO
Foto: Reprodução/ALE-RO
Auzete de Lurdes Tonello servidora da Divisão das Comissões desde 1986 (Fotos: Thyago Lorentz I Secom ALE/RO)

 

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A falta de estrutura e pessoal exigia criatividade e adaptação constante. “Não existia divisão clara de tarefas. Todos faziam um pouco de tudo. E a dedicação dos servidores foi essencial para que a Casa cumprisse sua função legislativa e institucional mesmo em meio a tantas limitações”, completa.

 

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 Avanços institucionais da datilografia à era digital

 

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Com o passar dos anos, Rondônia cresceu, e a Alero acompanhou esse movimento. A evolução da Casa foi marcada por um processo gradual, porém firme, de modernização administrativa, tecnológica e física. Jorge Gomes da Silva, servidor da área de Recursos Humanos desde os primeiros anos da Assembleia, testemunhou essa transição.

 

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“Lembro perfeitamente de quando tudo era feito em máquinas de datilografia. Os contracheques, ofícios, requerimentos… era um trabalho quase artesanal. Com a chegada da informática, tudo mudou. A digitalização dos processos trouxe mais agilidade, precisão e organização ao trabalho interno da Casa”, afirmou Jorge.

 

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Foto: Reprodução/ALE-RO
Foto: Reprodução/ALE-RO
Jorge Gomes da Silva servidor do SRH desde a década de 1980 (Fotos: Thyago Lorentz I Secom ALE/RO)

 

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Segundo ele, a modernização não se limitou à informatização dos serviços: também foi sentida na qualidade de vida dos servidores e no atendimento à população. “A mudança para o novo prédio representou uma grande conquista. Hoje temos salas adequadas, auditórios, gabinetes funcionais e um ambiente de trabalho moderno. Isso impacta diretamente na qualidade dos serviços prestados e na imagem da instituição junto à sociedade.”

 

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Relações entre poderes e o amadurecimento político da Alero

 

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A construção de uma instituição sólida também depende da forma como ela se relaciona com os demais poderes. Desde o início, a Alero buscou manter uma postura de respeito e diálogo com o Executivo e o Judiciário.

 

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Carlos Manvailer relembra que, apesar das tensões políticas inevitáveis em qualquer ambiente democrático, a independência entre os poderes sempre foi uma prioridade. “A clareza na definição das funções constitucionais de cada poder ajudou a evitar conflitos maiores. Havia embates ideológicos, é verdade, mas sempre dentro dos limites do respeito institucional. A harmonia entre os poderes é um dos pilares que sustentam a democracia”, reforça.

 

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Essa maturidade foi essencial para o fortalecimento do Legislativo estadual, que, ao longo dos anos, passou a atuar de forma mais incisiva na fiscalização do Executivo, na defesa dos direitos das minorias e na promoção de políticas públicas por meio da atividade legislativa.

  

Transparência, participação e representatividade

 

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Para a servidora Miranilde Robles, que atua há décadas na Alero, o papel da Casa vai muito além da produção de leis. “A Assembleia sempre teve o compromisso de representar o povo e de garantir espaços de escuta. Isso se expressa nas Audiências Públicas, nos Requerimentos de Informação, nas Indicações de melhorias e nas Comissões Parlamentares de Inquérito”, explica.

 

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Foto: Reprodução/ALE-RO
Foto: Reprodução/ALE-RO
Miranilde Rodrigues do Nascimento Robles servidora do Processo Legislativo na Alero (Fotos: Thyago Lorentz I Secom ALE/RO)

 

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Ela cita como exemplo recente a CPI das Unidades de Conservação, que investigou falhas na criação dessas áreas e teve impacto direto na vida de centenas de famílias ameaçadas de perder suas propriedades. “É uma atuação que mostra como a Alero está conectada com as demandas reais da população.”

 

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Miranilde também destaca o papel da Assembleia na promoção da transparência. “Sempre que necessário, a Casa cobrou do Executivo explicações, buscou mecanismos de controle social e legislativo, e agiu para garantir que a população tivesse acesso à informação e à participação nas decisões políticas.”

 

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O legado de uma história feita por muitos

 

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Ao completar 42 anos, a Assembleia Legislativa de Rondônia se consolida como uma instituição madura, moderna e conectada com os anseios da sociedade. Sua história é marcada pela superação de obstáculos e pela dedicação incansável de servidores e parlamentares que, mesmo diante das limitações do passado, nunca deixaram de acreditar no valor do trabalho legislativo.

 

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Hoje, a Alero representa não apenas um símbolo da democracia rondoniense, mas também um reflexo do próprio desenvolvimento do Estado. Uma Casa que evoluiu em estrutura, gestão, representatividade e que, com o apoio de seus servidores, segue comprometida com o fortalecimento da democracia, o respeito às instituições e o bem-estar do povo de Rondônia.

  

Semana de aniversário da Assembleia
 

Esta é a segunda de cinco matérias especiais que irão comemorar os 42 anos da Casa de Leis, retratando a história institucional da Assembleia, seus personagens e sua produção legislativa. Para aprofundar seus conhecimentos sobre a história e política de Rondônia, acompanhe as próximas publicações no site e nas redes sociais.

 

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Instalação da Alero completa 42 anos e inaugura série especial sobre a história do Legislativo rondoniense
 

Texto: Marcela Bomfim I Jornalista Secom ALE/RO
Fotos: Thyago Lorentz I Secom ALE/RO

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