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Governo de RO evidência resiliência da economia rondoniense diante da previsão da tarifaço dos EUA ao Brasil

Ogoverno de Rondônia evidencia resiliência do estado e fortalece as ações de apoio aos negócios, ao setor produtivo e aos trabalhadores, atento a d...

Redação
Por: Redação Fonte: Secom Rondônia
01/08/2025 às 15h45
Governo de RO evidência resiliência da economia rondoniense diante da previsão da tarifaço dos EUA ao Brasil
As exportações de Rondônia, que estava em 41 países em 2000, já chega a 116 países  com a promoção do estado no mercado internacional

Ogoverno de Rondônia evidencia resiliência do estado e fortalece as ações de apoio aos negócios, ao setor produtivo e aos trabalhadores, atento a defender a economia rondoniense diante do assunto mais comentado da economia mundial: o tarifaço, imposto pelos Estados Unidos ao Brasil e que tem preocupado os governos estaduais diante dos impactos da taxação americana, prevista para entrar em vigor a partir do dia 6 de agosto.

O governador de Rondônia, Marcos Rocha pontuou que o estado Rondônia destina um percentual pequeno de produtos aos Estados Unidos, não sendo o principal destino das exportações rondonienses. “Nos últimos anos, realizamos diversas missões internacionais e conseguimos ampliar as parcerias comerciais do estado, o que nos deixa em uma posição melhor para passar pelo tarifaço, caso ele se concretize’’, ressaltou.

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Rondônia é destino abundante de negócios e empregos, e possui cadeias produtivas prósperas
Rondônia é destino abundante de negócios e empregos, e possui cadeias produtivas prósperas

EFEITO DA TARIFAÇÃO EM RONDÔNIA

Se a tarifação acontecer, os produtos do Brasil serão vendidos mais caros para os americanos, e com isso os americanos podem deixar de comprar do Brasil para comprar de onde for mais barato. O secretário de Estado de Finanças (Sefin), Luís Fernando Pereira, explica que para Rondônia não exportar aos Estados Unidos não é o principal problema, pois menos de 5% das exportações são para o país.

‘‘Em tese, não seria algo tão impactante, não afeta a arrecadação tributária já que não se tributa na exportação constitucionalmente, não gera arrecadação de Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS)’’, disse o secretário. Mas o problema, segundo análise do secretário, é o efeito indireto da tarifação de 50% das exportações brasileiras para os Estados Unidos, pois passaria a ter um fluxo menor de dólares entrando no Brasil.

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‘‘Com isso o dólar se valoriza e encarece boa parte dos produtos, pois dólar é a moeda de referência do comércio global, afetando os combustíveis, insumos agrícolas, uma série de produtos essenciais, isso gera inflação no país, pressiona a ter uma taxa de juros mais elevada, isso gera incertezas, inibe investimento, reduz oferta e empregos, o que faz com quem a economia tenha uma perda de vigor, ameaça a economia nacional entrar em um período de recessão’’.

MAIS PARCEIROS COMERCIAIS

Os impactos da tarifação dos EUA para o Brasil e para Rondônia foi tema do SefinCast disponível neste link: https://youtu.be/22sFmz1F_GA?si=mc8RTZnr7nodimmy . Durante a programação, foi explicado que alguns estados devem sentir os efeitos da tarifação mais do que Rondônia e isso tem uma explicação. O analista tributário e economista da Sefin, Kleyve Jorge, explicou que os principais produtos exportados do Brasil para os Estados Unidos são petróleo, café, carne bovina, aeronave e suco de laranja, e o percentual muda dependendo do estado, há estados mais dependentes das exportações para os Estados Unidos, o que não é o caso de Rondônia.

E o principal fator apontado, pelo economista Otacílio Moreira, como vantagem de Rondônia em relação a situação de outros estados, é o fato de Rondônia ter diversos parceiros comerciais. ‘‘As missões internacionais realizadas pelo governo de Rondônia fomentam a promoção comercial do estado e abrem novos mercados,” destacou. O levantamento da Coordenação de Geointeligência de Dados Econômicos, vinculada à Secretaria de Estado Desenvolvimento Econômico (Sedec) do governo de Rondônia, com base nos dados do comércio exterior brasileiro: Comex Stat, aponta que Rondônia, que estava em 41 países em 2000, já chega a 116 países em 2024. Kleyve complementou que com mais parceiros comerciais, cada um fica com um percentual pequeno, e assim mesmo que aconteça o desconforto comercial com algum, a exemplo que ameaça acontecer com os EUA, a economia rondoniense consegue se reorganizar e ser resiliente.

Foto: Reprodução/Secom Rondônia
Foto: Reprodução/Secom Rondônia
Rondônia tem alternativa de reorganizar as exportações para outros parceiros comerciais e inclusive atender o mercado brasileiro
Rondônia tem alternativa de reorganizar as exportações para outros parceiros comerciais e inclusive atender o mercado brasileiro

OPORTUNIDADES NA TENSÃO

Caso entre em vigor o tarifaço como determinado no decreto dos EUA, a Sefin sinaliza que Rondônia tem alternativa de reorganizar as exportações para outros parceiros comerciais como Chile, Colômbia e Peru. O Chile já é o grande comprador de carne bovina de Rondônia e o Peru é comprador do Tambaqui. ‘‘O mercado andino tem 10 milhões de habitantes e está no nosso entorno, o que aumentaria nossa resiliência contra esses fenômenos artificiais da economia. Além de nos voltarmos para o próprio mercado interno, o brasileiro, pois é apenas 4.9% da produção rondoniense, que iria precisar ser redirecionada para outros mercados. Teríamos assim um impacto menor que em muitas partes do país, mas o ideal é que o impacto não se concretize’’, assegurou.

O secretário da Sefin, Luis Fernando também orientou que os produtores não hajam de maneira precipitada, pois diante dessa tensão da parceria comercial entre o Brasil e o EUA podem surgir oportunidades para Rondônia. ‘‘Rondônia acaba se colocando bem diante das oportunidades que possam surgir, é do mercado asiático que irão surgir as principais alternativas para mitigar os efeitos do tarifaço dos EUA, e Rondônia por estar com proximidade pela rota do pacifico, até mais próximo da China do que São Paulo, por exemplo, pode aproveitar vantagens logísticas para competitividade. Passado o susto inicial, Rondônia tende a conseguir uma rota de manutenção do crescimento econômico, capaz de fortalecer e manter os negócios prósperos e os empregos abundantes’’

AÇÕES DO GOVERNO DE RONDÔNIA

As ações do governo do estado para o fortalecimento da economia de Rondônia são contínuas, desde as citadas missões internacionais de promoção comercial do estado até o inédito alto volume de capacitação gratuita da população , que tem lançado profissionais diferenciados no mercado e tem impulsionado novos negócios. Rondônia deu velocidade ao ritmo de crescimento da economia nos últimos anos.

É um destino abundante de negócios e empregos, com cadeias produtivas prósperas, especialmente café, cacau, tambaqui, carne bovina, grãos, e tem uma das melhores economias do Brasil. O estado está em segundo lugar no Brasil na projeção do crescimento do PIB em 2025 ; possui a segunda menor taxa de desemprego do Brasil ; amplia a quantidade de aberturas de novas empresas a cada ano , e está com recorde de exportações , conquistando mais mercados consumidores.

Fonte
Texto: Vanessa Moura
Fotos: Daiane Mendonça e Frank Néry
Secom - Governo de Rondônia

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