
Fundado em 1º de janeiro de 1993, no bairro Aeroclube, em Porto Velho, o Boi Diamante Negro nasceu da paixão do pedagogo e folclorista Aluízio Batista Guedes, em uma conversa familiar que ganhou força e se transformou em uma das maiores expressões culturais da Amazônia. Hoje, representa com orgulho a zona Sul da capital, abrangendo bairros como Jardim Eldorado, Caladinho, União, Cohab, Castanheira, Gurgel e Nova Floresta. Com as cores preto, amarelo, azul e branco estampadas em seu pavilhão, o grupo mantém viva a identidade cultural de sua comunidade. “Diamante Negro” simboliza beleza, força e resistência, elementos que se traduzem em cada espetáculo apresentado. PREPARATIVOS Os ensaios acontecem diariamente, a partir das 19h, no Poliesportivo da Avenida Jatuarana – Cedel. O grupo reúne de 150 a 200 brincantes, entre ritmistas, tribos, personagens e dançarinos. A batucada, conhecida como “Guerreiros do Bumbá”, é uma atração à parte, com 80 integrantes que imprimem ritmo e emoção em cada batida. Entre os personagens tradicionais que compõem o espetáculo estão sinhazinha, cunhã-poranga, rainha do folclore, rainha da batucada, porta-estandarte, pajé, amo do boi, além das Figuras icônicas como, Doutor da Vida, Doutor Cachaça e doutor Relâmpago, além do Padre e Bicho Flolharal. O secretário da Sejucel, Paulo Higo,destacou o papel social e educativo do grupo. “O tema ‘Mulheres Guerreiras’ reforça o compromisso do folclore com as causas atuais. É gratificante ver o envolvimento da comunidade, especialmente da juventude, em um projeto que une arte, história e cidadania”, declarou. Fonte
Texto: Paulo Amorim
Fotos: Daiane Mendonca e Roni Carvalho
Secom - Governo de Rondônia