No estande Rota do Cacau, com temperatura de 17 graus, projetado em frente ao setor da Agricultura do Parque de Exposições Wildy Viana, está sendo produzido uma obra de arte com a ideia da positividade popular que representa uma lenda, adicionando o ingrediente do doce mais apreciado no mundo, o chocolate. Na receita, 200 quilos de cacau, a matéria-prima do chocolate está sendo utilizada pelo do escultor de chocolate Leo Vilela para esculpir um Mapinguari de 1,70 metro, que deverá ficar pronto para ser distribuído aos visitantes durante as atividades de encerramento da Expoacre no dia 3 de agosto.
A escultura do Mapinguari de chocolate já está com as pernas projetadas e em pé. Contudo, sem mostrar o formato dos pés para trás, uma vez que a forma que está recebendo a matéria prima dessa parte da escultura impede a visibilidade do que está se formando ali, fazendo com que o público passe despercebido sobre o que está se formando, já que a cabeça e o rosto, também em fase bem adiantada, estão sendo confeccionados numa bancada.
Para implementar esse projeto de arte em chocolate maciço, com a lenda do folclore amazônico, o governo do Estado, por meio da Secretaria de Estado de Agricultura (Seagri), trouxe para a Expoacre o renomado chefe escultor de chocolate, Leo Vilela. O objetivo é mostrar o potencial do cacau em si, pois o público em geral só conhece o chocolate e quase nada sobre a matéria-prima.
“A Rota do Cacau do Acre é uma das nossas maiores riquezas, e a Expoacre é o palco ideal para mostrar isso para as pessoas. Este ano, inovamos trazendo um escultor de chocolate, que está criando uma escultura do Mapinguari, uma figura do folclore amazônico, totalmente feita de chocolate acreano. É arte, cultura e sabor juntos, valorizando o que é nosso”, destacou o secretário de Agricultura, Luís Tchê.
Segundo o chefe escultor Leo Vilela, o objetivo é chamar a atenção do público através da arte em chocolate, para que preste atenção na matéria-prima, o cacau, que normalmente não é atribuído ao chocolate, de modo que muitos amam chocolate, mas às vezes não sabem como é o fruto do cacaueiro, como é o processo da extração da amêndoa, como é feito o chocolate.
Assim, a escultura é um apelo visual para chamar atenção para dentro do estande e para um conhecimento maior de como é o processo de plantio e de colheita desse fruto aqui na Amazônia, e especialmente no Acre.
“Seguimos por aqui, com o trabalho contando com mais dois colaboradores, na sala climatizada entre 17 e 20 graus para manter o produto, para que não derreta e a gente consiga fazer a estrutura da escultura, para que ganhe forma. Eu utilizo também um soprador térmico para derreter as partes onde vou encaixando”, explica o artista.
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