Cor, aroma, sabor inconfundível, são algumas das características que agregam valor ao café Robusta produzido no Acre, qualidade que pode ser conferida pelo consumidor durante a 50ª edição da Expoacre. O produto segue disponível para degustação no Espaço Agricultura.
Rosa de Oliveira, moradora de Sena Madureira, aproveitou a estada na capital para visitar a feira de negócios e saborear o café especial produzido no estado. Apreciadora da bebida, ela afirma reconhecer o bom café pelo cheiro: “Não começo o dia sem um bom café, e esse aqui está aprovado. Café puro a gente conhece de longe”.
A qualidade e sabor do Robusta acreano também agradou o paladar de Selivaldo Brito, morador do bairro Montanhês, em Rio Branco. ”Aprovadíssimo, muito top”, disse Selivaldo, que foi prestigiar a feira acompanhado pela família.
Celso Caffer, que é produtor de café em Acrelândia, destacou a importância da pesquisa e seleção para a produção de grãos com maior qualidade. “Hoje o que nós temos aqui são robustas amazônicos, um café escolhido, secado natural, 100% café Cereja e também o fermentado. Nossa intenção é divulgar os cafés acreanos, mostrar que o Acre hoje produz bastante e com qualidade”.
Qualidade reconhecida
O secretário de Estado de Agricultura do Acre, José Luiz Tchê, lembrou a importância de ações com foco no apoio à produção e valorização da produção local. “Quando chegamos na secretaria de Agricultura o Acre já produzia café: O concurso QualiCafé deu visibilidade para o nosso grão. Hoje o Brasil e o mundo sabem que o Acre produz café de qualidade e ainda preserva”.
Com apoio do governo do Estado, 15 produtores acreanos participaram da Feira Internacional do Café em Belo Horizonte, Minas Gerais, a Qualicafé 2024. “Isso deu uma nova visibilidade, porque eles sentiram e viram o potencial que nós temos para vender não só para o Brasil, mas para o mundo. Então, tem café do Acre nos Estados Unidos, na Europa e na China”, enfatizou Tchê.
Se não há ainda produção em escala, o valor agregado tem sido o principal diferencial. “Temos café plantado, não só na região de Acrelândia, mas no Juruá, e o estado hoje é uma cadeia consolidada. Se não há ainda uma escala ideal, mas há qualidade ideal. A gente produz café especial. Por que a gente agrega valor? Porque nós preservamos”, frisou.
No ano de 2024, pela primeira vez na história, 4 acreanas ficaram entre entre as 20 cafeicultoras do Brasil. No próximo QualiCafé o objetivo é ampliar a participação delas no concurso da marca Três Corações. “O terceiro QualiCafé será o maior de todos os tempos. Teremos mais participantes, e quem ganha com isso é a produção do nosso estado. Porque além dele [o café ] gerar riqueza, valor, agrega valor na nossa economia e, principalmente, na economia, na nossa agricultura familiar”, informou o secretário de Agricultura do Acre.
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