Móveis, decorações, utensílios como tábuas, são destaque no estande do Instituto de Administração Penitenciária (Iapen). Os produtos são frutos de projetos de ressocialização, fabricados pelas pessoas privadas de liberdade. Além de se profissionalizar na área, os apenados que trabalham com a marcenaria, tem direito a remição de pena.
Gabriela Lima, é fonoaudióloga e estava passando pelo estande do Iapen, ela se encantou com os móveis expostos e ficou surpresa ao saber que eram fabricados por pessoas privadas de liberdade: “confesso que estou extremamente surpresa, nunca imaginei que isso aqui [os móveis] seria fruto de um projeto tão bonito”.
Ao todo, são oito internos que trabalham com marcenaria, mas no último ano, 20 presos foram profissionalizados com curso de marcenaria em parceria com o Instituto Estadual de Educação Profissional e Tecnológica (Ieptec).
O chefe da Divisão de Trabalho, Produção e Renda, Vitor Djannaro, explica que, para que o projeto de reintegração social funcione, conta com madeira doadas: “são frutos de doação de parceiros como [Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis] Ibama, [Instituto de Meio Ambiente do Acre] Imac e [Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade] ICMBio, que têm madeira de apreensão e destinam para a gente”.
Vitor ressalta ainda que as peças estão a venda durante a feira: “tudo que está aqui, está a venda e através do DAE, esse dinheiro entra na conta do Estado e poder ser promovidos mais ações de ressocialização”.
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