O projeto iniciou em 1º de abril de 2025 e, desde então, tem transformado a vida de quem participa do centro de convivência do CRAS III, em Lucas do Rio Verde. A ideia surgiu da própria equipe da unidade, ligada a Secretaria de Assistência Social e Habitação. O espaço é cuidado com carinho pelos próprios usuários, que plantam, colhem e compartilham alimentos como couve, cenoura e cebolinha. Mais do que uma produção de verduras, a horta virou um lugar de acolhimento e superação.
A proposta nasceu com o objetivo de integrar os participantes em um espaço coletivo e terapêutico. Em poucos meses, os resultados já são visíveis: canteiros cheios de couve, cebolinha, cenoura e, mais ainda, sorrisos colhidos com a mesma dedicação com que se cultiva a terra.” Muitos estão sozinhos em suas casas. Aqui, eles vêm, colocam a mão na massa, plantam e têm a oportunidade de levar o alimento para dentro de casa, é uma iniciativa que produz alimento, mas também autoestima. Estamos felizes com o resultado desse trabalho no CRAS 3 destacou a secretária de Assistência Social e Habitação, Janice Ribeiro.
Além do contato com a terra, a horta promove a interação entre os usuários, fortalecendo vínculos sociais e melhorando a qualidade de vida de quem, muitas vezes, se encontrava isolado ou emocionalmente fragilizado.
Coordenado por Rosângela Rottemund, a atividade é conduzido com muito cuidado pela equipe do CRAS III. Para ela, ver os resultados de perto é motivo de orgulho e alegria. É um projeto que traz alegria pra nós aqui. A gente consegue melhorar a alimentação dos nossos assistidos. Eles têm contato com a terra, plantam e levam pra casa alimentos sem agrotóxico, mais saudáveis. A pessoa que está em casa, sozinha ou passando por algum problema emocional, pode vir até o CRAS e fazer a inscrição. Sempre abrimos novas vagas conforme a saída de participantes.”
Entre as histórias que nasceram com essa iniciativa, está a da Ivone Casburg, que viu na horta uma chance de se recuperar de momentos difíceis.“Eu passei por tratamento de câncer, tava com transtorno do pânico, muito triste em casa. A horta foi uma terapia. Hoje eu amo estar aqui. A gente planta, colhe, conversa. É maravilhoso acompanhar o crescimento das plantas e levar o alimento pra mesa.”
A ação faz parte das atividades do Centro de Convivência e tem como objetivo promover bem-estar, convivência social e saúde emocional para os usuários do CRAS.