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A Secretaria de Estado da Mulher(Semulher) promoveu nesta terça-feira, 24, em Rio Branco, uma roda de conversa com mulheres que participaram dos grupos de apoio e dos cursos promovidos pela pasta por meio do Programa Impacta Mulher e Mulheres Recomeçando. A atividade contou com a presença da juíza auxiliar do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), Luciana Rocha.
O encontro teve como objetivo ouvir as experiências dessas mulheres, identificar os desafios enfrentados por elas no processo de superação da violência e fortalecer o vínculo entre as políticas públicas estaduais e o sistema de Justiça.
Durante o diálogo, as participantes, em sua maioria provenientes de Porto Acre, relataram vivências e destacaram a importância do acolhimento, da qualificação profissional e do acesso a políticas públicas que fomentam o empreendedorismo, principalmente no interior do estado.
A presença da magistrada permitiu uma escuta qualificada e contribuiu para a aproximação entre o CNJ e as políticas públicas executadas no Acre. Para a secretária de Estado da Mulher, Márdhia El-Shawwa, fazer com que essas mulheres sejam vistas e ouvidas é algo que aproxima e aponta para a ampliação e aprimoramento dos serviços.
“Todas as mulheres que chegam aos cursos ou recebem o atendimento da Semulher recebem uma oportunidade para mudar de vida e dar mais um passo para se livrar da dependência financeira e emocional. As mulheres aqui têm força, são mães, guerreiras e o que mais queremos é vê-las sendo atendidas por políticas públicas efetivas”, afirmou a gestora.
Formanda do curso de designer de sobrancelha, Ana Souza relata: “Já estou trabalhando na área. Sou muito grata, porque esse curso foi um divisor de águas na minha vida. Eu estava há alguns anos desempregada e a equipe do Impacta Mulher, junto à prefeitura, levou até a Vila do Incra esse curso, que foi muito bom. Foi algo extraordinário na minha vida. Eu tenho sentido aquele poder de mulher empreendedora e estou muito feliz. Esses cursos realmente fazem a diferença”.
“Este é o nosso papel, de estar aqui, presentes. É necessário que a gente trabalhe cada vez mais o conhecimento desses dispositivos legais. A Lei Maria da Penha não se preocupa só com a proteção da segurança das mulheres para romper o ciclo de reiteração de violências, mas também com a proteção integral. Então, é muito importante esse trabalho da Secretaria da Mulher, para que elas saiam do ciclo da violência”, destacou Luciana Rocha.
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