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Acre participa de workshop nacional sobre desafios no monitoramento e contabilidade de carbono florestal

O governo do Acre, por meio do Instituto de Mudanças Climáticas e Regulação de Serviços Ambientais (IMC), participou nesta terça e quarta, dias 3 e...

Redação
Por: Redação Fonte: Secom Acre
04/06/2025 às 17h16
Acre participa de workshop nacional sobre desafios no monitoramento e contabilidade de carbono florestal
Foto: Reprodução/Secom Acre

O governo do Acre, por meio do Instituto de Mudanças Climáticas e Regulação de Serviços Ambientais (IMC), participou nesta terça e quarta, dias 3 e 4 de junho, do workshop nacional sobre desafios na produção de dados de atividade florestal e avaliação de incertezas no processo de Monitoramento Relato e Verificação (MRV) de Reduções de Emissões por Desmatamento e Degradação Florestal (REDD+), para contabilidade de carbono florestal, realizado no auditório do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), em São José dos Campos (SP).

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O evento foi promovido pelo Inpe e pela Organização das Nações Unidas para a Alimentação e Agricultura (FAO), no âmbito do programa AIM4Forests, em colaboração com Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud), com o apoio financeiro da Iniciativa Internacional de Clima e Florestas da Noruega (NICFI).

Acre participa de workshop nacional sobre desafios no monitoramento e contabilidade de carbono florestal. Foto: Ângela Rodrigues/Sema
Acre participa de workshop nacional sobre desafios no monitoramento e contabilidade de carbono florestal. Foto: Ângela Rodrigues/Sema

O encontro reuniu gestores e técnicos de Tocantins, Pará, Roraima e Acre, que estão em processo de habilitação ao padrão de excelência ambiental para geração de créditos de carbono, o ART Trees, além de especialistas do Inpe, FAO, Pnud, Comissão Nacional para REDD+ (Conaredd+) e do Ministério de Meio Ambiente e Mudança do Clima (MMA).

O workshop debateu estratégias para o aprimoramento e transparência dos dados geoespaciais para mensuração das atividades florestais, fundamentais para habilitar os estados brasileiros ao padrão ART Trees no acesso aos mecanismos de financiamento climático.

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Encontro reuniu gestores e técnicos de Tocantins, Pará, Roraima e Acre. Foto: Ângela Rodrigues/Sema
Encontro reuniu gestores e técnicos de Tocantins, Pará, Roraima e Acre. Foto: Ângela Rodrigues/Sema

Ao longo do encontro, gestores e especialistas ficaram a par do aprimoramento das ferramentas geoespaciais disponibilizadas pelo Inpe e FAO, que podem auxiliar na coleta de dados sobre monitoramento do desmatamento e degradação florestal, a exemplo do BiomasBR, e sistemas como o Prodes, Deter e TerraClass.

Outro ponto importante tratou sobre os desafios enfrentados pelos estados no processamento de dados e os gargalos no processo do monitoramento de desmatamento e degradação florestal alinhado às boas práticas e requisitos dos padrões de carbono.

A presidente do IMC, Jaksilande Araújo, acompanhada da assessora técnica Elsa Mendoza, destacou a importância do encontro para o aprimoramento das ferramentas e os desafios frente à necessidade de uniformidade da metodologia na mensuração das atividades florestais, fundamentais para os mecanismos de financiamento climático, como o REDD+ jurisdicional.

Workshop debateu estratégias para o aprimoramento e transparência dos dados. Foto: Ângela Rodrigues/Sema
Workshop debateu estratégias para o aprimoramento e transparência dos dados. Foto: Ângela Rodrigues/Sema

“Nossa participação no workshop reafirma também o compromisso do Acre com a excelência técnica na produção de dados ambientais, uma exigência crescente nos padrões internacionais. A qualidade e a consistência dos dados florestais são a base para a credibilidade do nosso programa jurisdicional de REDD+”, reforça Jaksilande Araújo.

O Brasil, por meio do programa BiomasBR, liderado pelo Inpe, conta com as séries históricas mais robustas do mundo em monitoramento florestal. A utilização de sistemas como o Prodes, Deter e TerraClass são essenciais para relatar o desmatamento, a degradação e a regeneração florestal, possibilitando ao país acessar pagamentos por resultados climáticos no âmbito da Convenção da Organização das Nações Unidas sobre Mudanças do Clima (UNFCCC) e do Fundo Verde para o Clima.

Evento foi oportuno para debater sobre os desafios para uniformidade da metodologia. Foto: Ângela Rodrigues/Sema
Evento foi oportuno para debater sobre os desafios para uniformidade da metodologia. Foto: Ângela Rodrigues/Sema

O Acre foi o primeiro estado brasileiro a estruturar um programa jurisdicional de REDD+ reconhecido internacionalmente e, nos últimos dois anos, tem empenhado esforços para obtenção do padrão ART Trees, para certificação de créditos de carbono de alta integridade em REDD+ Jurisdicional e, com isso, ampliar as oportunidades no acesso a fundos climáticos.

REDD+ é um mecanismo internacional que visa reconhecer e recompensar financeiramente países e estados que reduzem suas emissões, por meio da redução dos índices de desmatamento e degradação florestal.

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