A Estrada Jarbas Passarinho, uma das principais vias de acesso à zona rural de Rio Branco, começou a receber os serviços de raspagem e preparo do solo para a tão aguardada pavimentação asfáltica em um trecho estratégico. A obra, que representa um marco na melhoria da mobilidade e da qualidade de vida dos moradores, foi por muito tempo alvo de promessas de gestões anteriores, mas somente agora está sendo efetivamente executada.
O prefeito de Rio Branco, Tião Bocalom, esteve no local, nesta terça-feira (3), para acompanhar o andamento dos trabalhos e destacou a importância da obra para a população rural.
“Lá na Apadeq, quando eu cheguei, me cobraram muito por essa estrada. Eu disse: calma que vamos dar um jeito, e agora estamos realizando esse sonho”, afirmou o prefeito.
De acordo com o gestor Municipal, a previsão é de que os 2.200 metros de asfalto estejam concluídos entre 90 e 120 dias, com garantia de qualidade. A pavimentação contará com estrutura completa, incluindo base, sub-base, drenagem, bueiros e obras de contenção.
“Esse aqui é um asfalto completo. Tem que fazer tudo, porque aqui, na realidade, não tem nada”, explicou o secretário municipal de Agricultura e Pecuária, Eracides Caetano.
A estrada tem um papel essencial para os moradores da região e para a Associação dos Parentes e Amigos dos Dependentes Químicos do Acre (Apadeq), localizada no final do ramal. O diretor da instituição, Oriél Alves Pereira, ressaltou o impacto da obra.
“Essa manutenção não é importante, ela é vital para todos que moram e dependem desse ramal — produtores, criadores e toda a população daqui. Isso vai facilitar muito, vai ajudar muito”, disse Oriél Alves.
Ele também destacou a importância da ponte que está sendo construída na região, considerada fundamental para o escoamento da produção agrícola e o transporte dos moradores.
“É importantíssimo. Vai dar uma nova vida, um novo tempo para nós”, completou.
Com a chegada do verão amazônico, a expectativa é que os trabalhos avancem com mais rapidez, garantindo melhores condições de mobilidade, desenvolvimento econômico e dignidade para quem vive e produz na zona rural da capital.