Com a finalidade de fortalecer o debate sobre políticas públicas de saúde da mulher, o governo de Rondônia participou do II Fórum Rondoniense de Enfrentamento à Mortalidade Materna, no dia 29 de maio, no auditório do Ministério Público do Estado de Rondônia (MPRO), em Porto Velho. O evento, promovido pela Associação de Obstetrícia e Ginecologia de Rondônia (Assogiro), contou com a parceria do governo do estado, de instituições como o Comitê de Prevenção e Vigilância do Óbito Materno e do MPRO.
Durante o encontro, a Secretaria de Estado da Saúde (Sesau) apresentou os dados sobre mortalidade materna no estado de Rondônia entre 2010 e 2024, bem como as ações implementadas nos últimos anos para enfrentar a situação. As informações mais recentes apontam uma redução nos índices, com 6 óbitos maternos registrados em 2024, resultando em uma razão de mortalidade materna (RMM) de 29 por 100 mil nascidos vivos, a menor dos últimos 15 anos.
Para o governador de Rondônia, Marcos Rocha, as estratégias realizadas pela gestão estadual nos últimos anos elevaram o estado entre os índices relacionados à qualidade do atendimento às gestantes. “O governo do estado tem investido em políticas públicas, fortalecendo a atenção básica, priorizando o cuidado integral e humanizado para as gestantes”, evidenciou.
A Sesau detalhou as ações de combate à mortalidade materna, destacando as políticas públicas implementadas por meio dos Centros de Referência em Atenção Materno Infantil (CREAMI), que contam com equipes multiprofissionais, teleconsultas, supervisão clínica e tutoriais, como também as ações promovidas como capacitações para profissionais da rede básica de saúde, com foco no atendimento a gestantes de alto risco, cuidados ao recém-nascido e manejo de emergências obstétricas.
A coordenadora da Atenção Materno-Infantil, Wanessa Carvalho Prado Ida, destacou que os avanços refletem o compromisso do governo de Rondônia com uma assistência cada vez mais qualificada e acolhedora às gestantes e puérperas. “Tivemos uma redução expressiva: em 2021, foram registrados 42 óbitos maternos, com uma RMM de 165. Já em 2024, esse número caiu para apenas 6, demonstrando uma queda de 36 óbitos. Isso demonstra o compromisso com uma atenção qualificada, humanizada e segura para todas as gestantes e puérperas do estado de Rondônia.”
O fórum destacou o papel da gestão estadual no enfrentamento à mortalidade materna, com ações baseadas em evidências, fortalecimento da rede de atenção e articulação interinstitucional.
O espaço técnico e formativo reuniu gestores, profissionais de saúde, órgãos de controle e sociedade civil para discutir desafios, avanços e estratégias. A troca de experiências e a construção coletiva de propostas contribuem para políticas públicas mais eficazes, promovendo uma atenção obstétrica segura, humanizada e resolutiva, com impacto direto na redução de óbitos evitáveis em Rondônia.
A secretária adjunta da Sesau, Mariana Bragança, ressaltou a importância da articulação interinstitucional e da troca de experiências para o fortalecimento das políticas públicas de saúde da mulher. “A luta contra a mortalidade materna exige integração entre a gestão estadual, profissionais de saúde, população e instituições como o Ministério Público. Este espaço é essencial para promover a participação social e alinhar estratégias. A Sesau tem cumprido as metas estabelecidas pelo governo de Rondônia, o que se reflete na evolução positiva dos nossos indicadores.”
Fonte
Texto: Camila Lima
Fotos: Luiz Lobato
Secom - Governo de Rondônia