Para ampliar o controle e a prevenção de pragas que ameaçam a cultura da banana no Acre, o Instituto de Defesa Agropecuária e Florestal do Acre (Idaf), com apoio da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), promove, entre os dias 2 e 6 de junho, uma capacitação para nivelamento das pragas da banana e simulação da FOC R4T para os técnicos do Idaf.
Segunda cultura permanente do Acre, a banana é a principal fruta cultivada no estado, sendo a fonte de renda para muitas famílias. Por isso, promover treinamentos torna-se fundamental, pois somente dessa forma será possível contribuir para a adoção dos critérios necessários no conjunto de medidas para controle da doença, instituídas por portaria do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa).
“Essa iniciativa do Idaf é fundamental para assegurar a qualidade da produção agrícola no estado, e promover a capacitação técnica dos nossos profissionais é o primeiro passo para proteger a bananicultura acreana. Com esse fortalecimento todos eles irão a campo para realizar o monitoramento, bem como para instruir os produtores rurais de todos os municípios”, explica a chefe da Divisão de Defesa Sanitária Vegetal do Idaf, engenheira agrônoma Gabriela Tamwing.
Essa capacitação estratégica foca no aprimoramento do monitoramento de pragas como a raça 4 tropical (TR4) do fungo causador da murcha de fusário da bananeira, conhecida como fusariose. Além da sigatoka-negra e do moko da bananeira, pragas que comprometem a saúde das plantações, representando um grave risco para a produção de bananas, podendo ocasionar perdas significativas.
Durante uma semana, os participantes terão acesso a conhecimentos técnicos atualizados sobre identificação de pragas, práticas de manejo e critérios de certificação de origem, fundamentais para o rastreamento e controle da cadeia produtiva, visando garantir a conformidade fitossanitária dos produtos de origem vegetal, fortalecendo a segurança e a qualidade da produção.
O analista da Embrapa, Lauro Saraiva Lessa, destacou a importância do curso para o controle sanitário das pragas que atingem a cultura da bananeira. “A Embrapa gera informações, mas se não conseguirmos repassá-las para o produtor rural, tudo isso será vazio. Por isso estamos aqui: para transmitir aos técnicos toda a nossa experiência com as culturas, para que eles possam repassar aos produtores e corrigir quando for necessário.”
A partir dessa capacitação, técnicos e engenheiros agrônomos monitorarão as plantações no estado, fortalecendo a defesa agropecuária e promovendo a sustentabilidade da bananicultura acreana.
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