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Mulheres de terreiro do Amazonas participam do 5º Encontro Nacional da Renafro Saúde, em Salvador

Nos dias 30 e 31 de maio, representantes do Amazonas levarão suas pautas ao evento que discute saúde, cultura e direitos das mulheres de religiões ...

Redação
Por: Redação Fonte: Agência Amazonas
28/05/2025 às 17h34
Mulheres de terreiro do Amazonas participam do 5º Encontro Nacional da Renafro Saúde, em Salvador
Foto: Reprodução/Agência Amazonas

FOTO: Divulgação

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Uma comitiva de mulheres de terreiro do Amazonas vai participar, nos dias 30 e 31 de maio, na cidade de Salvador (BA) do 5º Encontro Nacional de Mulheres de Axé da Renafro Saúde, evento que reúne lideranças religiosas e ativistas de todo o Brasil para discutir políticas públicas, ancestralidade e os direitos das mulheres de religiões de matriz africana. O encontro será realizado no Instituto Anísio Teixeira (ITA) e terá acesso gratuito.

A participação das mulheres no evento foi possível devido ao apoio do Governo do Amazonas, por meio da Secretaria de Estado de Cultura e Economia Criativa do Amazonas. A iniciativa representa um avanço importante na valorização da diversidade regional e no fortalecimento do intercâmbio cultural entre Norte e Nordeste.

Entre os destaques da delegação amazônida está a liderança Nochê Flor Ty Navê, que reforça a importância de discutir a saúde psicológica das mulheres da floresta, especialmente aquelas em situação de vulnerabilidade: mães com traumas, mulheres atípicas e lideranças que lidam com o esgotamento emocional.

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Foto: Reprodução/Agência Amazonas
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“Precisamos olhar com cuidado para a saúde mental dessas mulheres. A arte, a cultura e a religiosidade são nossas ferramentas de cura e resistência”, afirma Nochê.

Além disso, a participação da comitiva nortista propõe um levantamento sobre a figura da mulher amazônica na cultura e na arte como suporte à saúde integral, destacando o fazer artístico como expressão de cuidado e afirmação de identidade.

O encontro deve reunir lideranças de terreiro, parlamentares, ativistas e representantes de organizações sociais, consolidando-se como um espaço de resistência e construção coletiva em prol do bem viver das mulheres de axé.

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