Falar com a Gazeta!
Gazeta Buritis
Publicidade

Mãe denuncia agressão contra filho autista em escola de RO: 'a marca está até agora no bracinho dele'

A denúncia foi formalizada tanto na Polícia Civil quanto no Ministério Público de Rondônia, indicando uma busca por justiça e proteção para crianças vulneráveis como a vítima desse incidente lamentável.

Redação
Por: Redação
07/03/2024 às 11h38
Mãe denuncia agressão contra filho autista em escola de RO: 'a marca está até agora no bracinho dele'
Mãe denuncia agressão contra filho autista em escola de RO | Foto: Redes sociais

Uma mãe em Vilhena, Rondônia, denunciou uma agressão contra seu filho, uma criança de quatro anos com Transtorno do Espectro Autista (TEA), ocorrida em uma escola municipal da região. O incidente levantou preocupações sobre a segurança e o tratamento adequado de crianças com necessidades especiais nas instituições de ensino.

Continua após a publicidade
Receba, no WhatsApp, as principais notícias da Gazeta Buritis!
ENTRAR NO GRUPO

Segundo relatos da mãe, a agressão ocorreu na Escola Municipal de Ensino Infantil e Fundamental Omar Godoy. A criança foi submetida a uma situação de violência por parte de uma cuidadora, resultando em marcas visíveis no braço do menino, conforme mostrado em vídeos e fotos que circularam nas redes sociais.

A versão apresentada pela escola alega que a cuidadora agiu na tentativa de "proteger" a criança durante uma crise que ocorreu após a retirada de um carrinho que o menino costumava carregar consigo, considerado por ele como um objeto de segurança. A mãe afirmou que já havia orientado a equipe da escola sobre como lidar com as crises do filho, recomendando que o deixassem tranquilo até que ele se acalmasse.

A mãe também destacou que o filho possui a necessidade de ter objetos consigo, como o carrinho, e que a escola já havia manifestado desconforto com isso anteriormente, pedindo a retirada do objeto da criança.

Continua após a publicidade
Anúncio

A falta de preparo por parte da equipe escolar para lidar com crianças autistas foi apontada como um dos principais problemas pela mãe, que questionou como uma pessoa sem conhecimento sobre o autismo foi designada para cuidar de seu filho. Ela expressou sua indignação com a resposta da Secretaria Municipal de Educação (Semed), que minimizou a gravidade da situação, descrevendo as marcas no braço da criança como "vermelhidão".

Em resposta às denúncias, a Semed afirmou que irá investigar a conduta da servidora envolvida e se comprometeu a oferecer apoio psicológico tanto para a criança quanto para a mãe. Além disso, atendendo ao pedido da mãe, a criança foi transferida para outra escola.

O caso ressalta a importância de uma abordagem sensível e qualificada para lidar com crianças com necessidades especiais nas instituições de ensino, destacando a necessidade de formação adequada para os profissionais envolvidos nesse cuidado.

* O conteúdo de cada comentário é de responsabilidade de quem realizá-lo. Nos reservamos ao direito de reprovar ou eliminar comentários em desacordo com o propósito do site ou que contenham palavras ofensivas.
500 caracteres restantes.
Comentar
Mostrar mais comentários