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Governo e Ministério da Saúde conduzem oficina estratégica para definir melhorias no atendimento especializado

A Secretaria de Estado de Saúde (Sesacre) promove nesta quarta e quinta-feira, 14 e 15 de maio, mais uma etapa do Planejamento Regional Integrado (...

Redação
Por: Redação Fonte: Secom Acre
14/05/2025 às 18h23
Governo e Ministério da Saúde conduzem oficina estratégica para definir melhorias no atendimento especializado
Foto: Reprodução/Secom Acre

A Secretaria de Estado de Saúde (Sesacre) promove nesta quarta e quinta-feira, 14 e 15 de maio, mais uma etapa do Planejamento Regional Integrado (PRI), um processo que ajuda a organizar os serviços de saúde de acordo com as necessidades reais da população acreana. O encontro acontece no bloco da Saúde da Universidade Federal do Acre (Ufac), em Rio Branco.

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Oficina do PRI é realizada na Ufac, em Rio Branco. Foto: Gleison Luz/Fundhacre
Oficina do PRI é realizada na Ufac, em Rio Branco. Foto: Gleison Luz/Fundhacre

A oficina faz parte de um trabalho em parceria com o Ministério da Saúde (MS) e o apoio do Conselho das Secretarias Municipais de Saúde do Acre (Cosems) e da Superintendência do MS no Acre, envolvendo representantes do governo do Estado, dos municípios e técnicos das áreas estratégicas. O objetivo principal é planejar, de forma conjunta, como os serviços de atenção especializada – como consultas, exames e internações – irão funcionar de forma mais eficiente.

O secretário de Estado de Saúde, Pedro Pascoal, explica que a iniciativa busca estruturar melhor os serviços de saúde. “Estamos avançando no planejamento regional da saúde, ouvindo os municípios e organizando os serviços com base nas reais necessidades da população. O que queremos é garantir que o cuidado chegue em quem mais precisa, de forma organizada e justa”.

“Estamos organizando o cuidado para quem mais precisa”, diz secretário Pedro Pascoal. Foto: Ingrid Kelly/Secom
“Estamos organizando o cuidado para quem mais precisa”, diz secretário Pedro Pascoal. Foto: Ingrid Kelly/Secom

Essa é a segunda de quatro etapas referentes à Programação Pactuada da Atenção Especializada (PPAE), no contexto do PRI. Agora, os profissionais estão trabalhando na definição dos tipos de serviços que devem ser oferecidos nas regiões, a chamada “parametrização”. Isso quer dizer que os gestores estão identificando o que a população precisa e organizando a oferta de atendimentos, especialmente nas áreas materno-infantil, doenças crônicas e saúde mental.

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Para Priscylla Aguiar, coordenadora do PRI no estado, esse momento é estratégico. “O PRI é uma ferramenta que nos ajuda a regionalizar e organizar melhor a rede de saúde. Nessa etapa, estamos definindo quais serviços são necessários e em que quantidade para cada região. Isso vai impactar diretamente na melhoria do atendimento à população”.

Coordenadora do PRI, Priscylla Aguiar destaca que iniciativa vai melhorar a organização da rede de saúde. Foto: Gleison Luz/Fundhacre
Coordenadora do PRI, Priscylla Aguiar destaca que iniciativa vai melhorar a organização da rede de saúde. Foto: Gleison Luz/Fundhacre

Durante os dois dias de programação, serão analisados dados importantes sobre o que já foi feito, o que ainda precisa ser melhorado e quais são as prioridades. “Estamos aqui no Acre para apoiar esse processo de organização dos serviços especializados. Essa é a terceira vez que viemos ao estado, e agora estamos focados na pactuação dos parâmetros assistenciais. Depois dessa etapa, vamos avançar na definição dos fluxos de atendimento e, por fim, no planejamento do financiamento,” explicou Alex Meirelles, consultor do Ministério da Saúde.

Consultor do Ministério da Saúde, Alex Meirelles acompanha a etapa de pactuação de parâmetros assistenciais. Foto: Gleison Luz/Fundhacre
Consultor do Ministério da Saúde, Alex Meirelles acompanha a etapa de pactuação de parâmetros assistenciais. Foto: Gleison Luz/Fundhacre

Liliane Maia, que coordena a Rede de Atenção às Pessoas com Doenças Crônicas da Sesacre, destaca como essa etapa é importante para um olhar mais atento às necessidades da população acreana. “A gente percorreu os municípios, escutou os profissionais, entendeu os desafios de cada região. E agora, com esse aumento das doenças crônicas, por exemplo, precisamos estar preparados para oferecer um cuidado mais direcionado”.

Liliane Maia, da Sesacre, reforça que o aumento das doenças crônicas exige ações mais direcionadas nos municípios. Foto: Gleison Luz/Fundhacre
Liliane Maia, da Sesacre, reforça que o aumento das doenças crônicas exige ações mais direcionadas nos municípios. Foto: Gleison Luz/Fundhacre

Com esse trabalho conjunto entre Estado, municípios e o Ministério da Saúde, a expectativa é que os serviços especializados, como consultas com médicos especialistas, exames e internações, estejam mais próximos da população e funcionando de forma mais eficiente. Ao final das quatro etapas previstas pelo Ministério da Saúde, será possível consolidar uma programação assistencial que reflita a realidade da saúde pública no Acre, com investimentos mais assertivos na atenção especializada.

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