No cenário internacional da investigação científica sobre exercícios físicos e hipertensão, o Brasil assume a liderança. Uma pesquisa da Universidade de Sichuan, na China, destaca o país como pioneiro, ocupando o primeiro lugar no ranking das nações que exploram a crucial relação entre atividade física e essa condição de saúde.
Ao longo do período de 2003 a 2023, o Brasil conduziu 420 estudos, consolidando sua presença destacada nesse campo. A Universidade Católica de Brasília (UCB) se posiciona como a quinta instituição global que mais contribui para a compreensão dessa conexão, solidificando o papel do Brasil na vanguarda da pesquisa científica.
A hipertensão, comumente conhecida como pressão alta, emerge como uma doença crônica prevalente, afetando a circulação sanguínea e impactando órgãos vitais como o cérebro e o coração. Contrariando algumas percepções, a condição não poupa sequer as crianças, com uma prevalência estimada entre 3% e 15% na população pediátrica brasileira, segundo dados do Ministério da Saúde (MS).
Estudo publicado na revista Frontiers in Cardiovascular Medicine em outubro de 2023.
O cardiologista Thomas Osterne, hemodinamicista do Instituto do Coração de Taguatinga (ICTCor), destaca que a hipertensão arterial em crianças está associada à obesidade infantil, histórico familiar, inatividade física e uma dieta rica em sódio. O tratamento para crianças envolve mudanças nos hábitos alimentares, prática de exercícios, e, se necessário, o uso de medicamentos, tudo sob acompanhamento médico.
Este cenário reforça a importância contínua de investimentos em pesquisa e destaca o Brasil como líder global no esforço para entender e enfrentar a interseção entre exercícios físicos e hipertensão.
Com informações: Metrópoles, Cardiovasc Frontal Med
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