O ano de 2023 marcou um capítulo sombrio na história recente da seleção brasileira de futebol, comandada pelo técnico Fernando Diniz. Desde a saída de Tite em 2022, o time experimentou uma queda notável em sua qualidade, e as estatísticas negativas acumularam-se sob a liderança de Diniz.
Diniz, que conquistou a Libertadores de 2023 com o Fluminense, enfrenta uma enxurrada de críticas e especulações sobre seu futuro na Confederação Brasileira de Futebol (CBF). Os números falam por si: uma conexão controversa entre o técnico e seus jogadores, com 81% deles vinculados ao mesmo empresário do treinador, levanta questões sobre a imparcialidade nas escolhas da equipe.
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Em meio a esse cenário, a seleção protagonizou a primeira derrota contra a equipe colombiana no torneio sul-americano, além de uma sequência desanimadora de três derrotas consecutivas – quatro se considerarmos o empate contra a Venezuela, com um resultado de 1x1. O desempenho geral nas eliminatórias de 2023 colocou o Brasil em sexto lugar, registrando a pior campanha após seis rodadas.
O aproveitamento do técnico, medido em mero 38,9%, evidencia a dificuldade de Diniz em liderar a equipe nacional, com oito gols marcados e sete sofridos. Com um contrato válido até junho de 2024, pairam dúvidas sobre sua continuidade, especialmente considerando que o sonho de contar com Carlo Ancelotti como treinador ficou distante, já que este renovou com o Real Madrid até 2026.
Nomes como José Mourinho começam a circular como possíveis substitutos. O "special one" expressou interesse em treinar a seleção e traz consigo um histórico de sucesso, incluindo títulos na Liga dos Campeões. Outra opção que ressurge é Tite, conhecido pelo trabalho sólido. Atualmente no Flamengo, Tite é considerado uma possibilidade para liderar novamente a seleção e buscar a redenção em 2024.