A lenda viva do atletismo, Usain Bolt, afastado das pistas desde 2017, mantém a confiança inabalável em relação aos seus recordes mundiais dos 100 metros e 200 metros, estabelecidos no Campeonato Mundial de Berlim, em 2009. Aos 37 anos, o velocista jamaicano acredita que suas marcas excepcionais, 9s58 nos 100m e 19s19 nos 200m, permanecerão imbatíveis por um considerável período.
Em uma entrevista ao site da World Athletics, antiga Federação Internacional de Atletismo, Bolt compartilhou suas percepções sobre a durabilidade de seus recordes. Ele expressou a opinião de que o tempo dos 100m será mais desafiador de ser superado, devido à natureza técnica e à margem estreita para erros nessa prova mais curta.
"Se você cometer um erro, nada pode ser feito. É muito mais técnica, então acho que talvez o recorde dos 100 vai durar mais. Mas não acho que irei perdê-los em breve. Ainda vai demorar um pouco", afirmou Bolt.
Em 2023, os melhores tempos nos 100m foram registrados pelo britânico Zharnel Hugues e pelos americanos Noah Lyles e Christian Coleman, todos com 9s83. Nos 200m, Liles obteve 19s47, um pouco aquém do seu desempenho de 2022 (19s31).
Bolt, conhecido por suas oito medalhas de ouro olímpicas conquistadas nos Jogos de Pequim/2008, Londres/2012 e Rio/2016, ressaltou a importância dos recordes, mesmo reconhecendo que as medalhas são o aspecto mais significativo de sua carreira.
"Gosto de ser o recordista, embora saiba que não é o mais importante. O mais importante são as medalhas. Mas os recordes são grandes títulos", destacou o icônico atleta.
Enquanto o mundo aguarda ansiosamente o próximo capítulo do atletismo, Usain Bolt permanece como uma figura indomável, desafiando o tempo e consolidando seu lugar na história como um dos maiores velocistas de todos os tempos.