O rebaixamento do Santos para a Série B do Campeonato Brasileiro já começa a trazer consequências na Vila Belmiro. Diferentemente do que estava previsto, Santos não efetuou o pagamento dos salários de funcionários e jogadores, que precisava ser feito no inicio do mês na quinta-feira (7), quinto dia útil do mês. Internamente, a sensação entre os prestadores de serviço do clube é de preocupação, pois, neste momento, não há receita disponível nos cofres alvinegros para a quitação dos vencimentos de dezembro, tampouco para a segunda parcela do 13º, que tem que ser paga no final do mês.
Conforme o apurado pela Trivela na sexta-feira (8), o dinheiro entrou nas contas do Santos dias após a aprovação e foi usado da seguinte forma:
Após empregar o dinheiro antecipado em todas as situações elencadas acima, o Santos entrou no mês de dezembro lutando contra o rebaixamento e à espera da permanência na Série A. Se isso acontecesse, o Peixe embolsaria uma premiação equivalente a colocação em que a equipe terminasse a competição.
Se conseguisse a manutenção na elite do futebol nacional, o Santos poderia receber R$ 16,7 milhões, caso terminasse em 15º lugar, ou R$ 16,2 milhões, se a salvação viesse com a 16ª posição.
Esse dinheiro era aguardado justamente para honrar os vencimentos de jogadores e funcionários referentes ao mês de dezembro, além da segunda parcela do 13º que, pela lei, tem que ser paga no, máximo, até o próximo dia 20.
Como os jogadores não evitaram o inédito rebaixamento, essa premiação não teve os cofres santistas como destino e, neste momento, os funcionários do clube se encontram tomados pelo sentimento de incerteza financeira, pois precisam pagar as suas contas particulares e não receberam qualquer posicionamento interno.