A Defesa Civil de Porto Velho decretou situação de emergência diante do prolongado período seco e do baixo volume de chuvas na região. O fenômeno El Niño é apontado como o principal contribuinte para esse cenário, e as previsões climáticas da Agência Nacional de Águas (ANA) e do Centro Gestor e Operacional do Sistema de Proteção da Amazônia (Censipam) indicam que a seca pode se intensificar em 2024.
O Decreto nº 19.614, assinado na última quarta-feira (6), destaca que as chuvas no primeiro semestre de 2023 foram inferiores à média, e o segundo semestre está abaixo das expectativas. Mesmo durante o período de inverno amazônico, as chuvas não têm sido suficientes para reverter a situação, prolongando a estiagem.
O órgão alerta que, com base nas previsões, o período de seca pode se estender até abril do próximo ano. Essa diminuição no volume de chuvas impacta diretamente o nível de rios cruciais, como Guaporé, Mamoré, Madre de Dios, Jamari, Madeira, e seus afluentes. A escassez hídrica afeta o abastecimento da população, especialmente dos distritos e comunidades ribeirinhas, além de causar prejuízos significativos para a agricultura e pecuária dos municípios afetados.
A situação preocupa as autoridades locais, que agora buscam estratégias para minimizar os impactos dessa seca prolongada, enquanto se preparam para os desafios que podem surgir em 2024.