Viviane Atara de Queiroz, 43 anos, servidora pública da cidade de Buritis (RO), enfrenta uma dura realidade enquanto aguarda pela realização de uma cirurgia no Hospital de Base Dr. Ary Pinheiro, localizado em Porto Velho. Diagnosticada com um "Processo Expansivo na projeção do Glomus Carotídeo Direito", Viviane vive momentos de incerteza e angústia em meio à lentidão do sistema de saúde pública.

Viviane foi internada no Hospital de Base em 27 de setembro de 2024, onde permaneceu por 32 dias aguardando a chegada de materiais necessários para a realização de um procedimento endovascular inicial. Apesar da realização do procedimento e da alta hospitalar em 28 de outubro, a expectativa de retorno na semana seguinte para a cirurgia definitiva não foi atendida. Desde então, Viviane e sua família enfrentam um cenário de incertezas devido à falta de informações por parte do hospital.

A filha de Viviane tem buscado incessantemente respostas sobre a situação, mas esbarra na ausência de comunicação com a unidade hospitalar.

“Quando ligamos, eles não atendem. Minha mãe está há 46 dias com esse procedimento na cabeça, e até agora a cirurgia não foi realizada. Estamos aguardando alguma resposta, ela está esperando há mais de um mês”, desabafou a filha, expressando profunda indignação.

O período prolongado de espera, combinado com a falta de suporte e de informações concretas, tem gerado apreensão quanto à saúde de Viviane. A condição da paciente exige intervenção urgente para evitar complicações mais graves, e o silêncio por parte do hospital intensifica ainda mais a angústia vivida pela família.

A servidora, que dedicou sua carreira ao setor público de saúde em Buritis, encontra-se agora em uma posição vulnerável, aguardando que o mesmo sistema ao qual serviu possa garantir sua recuperação.