Na 13ª Sessão Ordinária da 4ª Sessão Legislativa da 7ª Legislatura, realizada em 22 de abril de 2024, o vereador João Orlando ergueu sua voz em defesa da professora Juliana, recentemente afastada de suas funções por 15 dias após expor e denunciar a distribuição de um livro com conteúdo impróprio nas escolas municipais.
O vereador expressou sua indignação diante do ocorrido, apontando a falta de diálogo e entendimento por parte do Executivo. Segundo suas palavras, a atitude da professora foi objetiva e em defesa da administração e da escola onde trabalhava, ressaltando que ela não fez uso de sua posição para prejudicar ninguém.
Entretanto, o vereador destacou que, sob a administração atual, é comum a perseguição a servidores públicos, especialmente pelo Prefeito Roni Irmãozinho. Em uma fala incisiva, o vereador não poupou críticas, rotulando o prefeito de diversas maneiras, desde "sem palavra" até "vagabundo", "inútil" e "sem caráter".
"Mas, como nesta administração é comum perseguir [...] Por este prefeito Roni, sem palavra, que não é homem, este prefeito vagabundo, este prefeito inútil, que simplesmente vai perseguir servidor público, servidor público que não fez uso da palavra para prejudicar ninguém, ele sim (prefeito), prejudicou a imagem dela. Foi nas redes sociais, falou calúnias, fez vídeo caluniando a professora.", disse o vereador.
Acrescentando mais lenha à fogueira, o vereador fez uma denúncia grave sobre a gestão do Prefeito Roni, alegando que ele nunca valorizou a educação no município e, além disso, teria dissipado a quantia de 1 milhão e meio de reais destinados à área. O vereador relatou que há um processo em andamento no Ministério Público relacionado a esse assunto.
"Já falei aqui em outros momentos, ele fez um pré-fogo, que era para não haver fogo nas escolas; no outro mês, ele foi lá e acabou com um milhão e meio de reais, e desmanchou tudo. E agora tem um processo no MP referente a isso.", disse o vereador.
O cerne da indignação do vereador residia no fato de que o prefeito teria removido a professora de suas funções como retaliação, evidenciando sua falta de caráter e compromisso com a população. Ainda segundo o vereador, o prefeito desconsideraria até mesmo a meritocracia ao supostamente desprezar quem não o apoiou nas eleições, chegando ao ponto de prejudicar bairros inteiros como forma de retaliação política.
"Tem pessoas nessas ruas que não têm bloquete na frente, e o dinheiro foi conseguido faz muito tempo, porque não votaram nele."
O vereador concluiu sua fala exigindo um pedido de desculpas do prefeito não apenas para a professora Juliana, mas também para toda a população. Como última demonstração de sua indignação, o vereador rotulou o Prefeito Roni Irmãozinho com um novo apelido: "Roni Mentira".