Desde tempos ancestrais, o tamanho do pênis tem sido associado ao poder, virilidade e potência, gerando preocupações que persistem até os dias de hoje. No entanto, as informações disponíveis revelam um panorama diversificado e desmitificam ideias preconcebidas.
Fique por dentro das últimas notícias e receba conteúdo exclusivo da Gazeta Buritis.
Entrar no grupoA genética desempenha um papel crucial, determinando o tamanho do órgão sexual masculino, e a média, aos 19 anos, atinge seu desenvolvimento máximo. Enquanto muitos acreditam que a média global gira em torno de 15 cm, estudos recentes do King’s College London desafiam essa percepção, apontando para uma média de 13 a 12 cm em ereção, com um calibre médio de 11,6 cm.
No contexto brasileiro, a diversidade é evidente. Enquanto um estudo publicado no Jornal da Pediatria sugere uma média entre 14,2 e 15,7 cm, o King’s College apresenta números menores. A população miscigenada do Brasil também influencia essas variações.
A Sociedade Brasileira de Pediatria fornece dados por faixa etária, destacando um aumento médio de 6,5 cm dos 11 aos 18 anos, resultando em uma média de 14,3 cm. Porém, a precisão da medição é crucial, estendendo-se do púbis até a ponta do pênis.
Internacionalmente, estudos divergentes indicam que as médias podem variar, levantando questionamentos sobre métodos de medição padronizados. O Scientific World Journal, por exemplo, aponta medidas um pouco menores do que as apresentadas pelo estudo brasileiro.
O debate sobre o tamanho ideal também incorpora a perspectiva feminina. Um estudo da Universidade de Canterbury revela que, enquanto os homens consideram 17,78 cm ideal, as mulheres preferem um centímetro a menos. Sexólogos enfatizam que, para as mulheres, a conexão emocional e o cuidado nas preliminares superam a importância do tamanho.